Os pingos da chuva
Os pingos da chuva que cai lá fora,
Tal lágrimas do tempo que esvanece,
Completam o choro de quem padece
A saudade do amor que foi embora.
A persistente chuva entristece
O rosto do poeta, que chora
A ausência desse amor de outrora,
Mas que no peito ainda permanece.
Os minutos passam, a chuva cai,
Passam as horas, um dia inteiro,
E a dor no coração não se esvai.
E a lembrança desse amor primeiro
Certamente acompanha-lo vai
Desde antanho ao suspiro derradeiro.
(Brasília, 22/01/2016)
Maurício Apolinário
Enviado por Maurício Apolinário em 25/03/2016
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