Soneto
Da saudade eu me deparei nas plagas,
A brincar à sombra dos arvoredos,
Desfrutando a minha infância em folguedos,
Horas de prazer, mais que horas vagas.
Lembranças que no âmago afagas,
Da inocência de um mundo sem segredos,
Em meio aos velhos e poucos brinquedos.
E hoje, em pensamento, tu indagas:
Passou o tempo ou passou nossa vida?
Mais que as lembranças da infância querida,
Ficou um vazio bem grande no peito.
E, em meio a esta melancolia,
Vem a noite, finda-se mais um dia,
Invadem a mente os sonhos no leito.
Maurício Apolinário
Enviado por Maurício Apolinário em 24/10/2015
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