As malas da saudade
As malas da saudade
Estão sempre prontas no canto do peito,
E não tem jeito,
Uma hora ou outra
Será tempo para fazer uma viagem
Rumo ao passado.
E aí o pensamento
Leva o coração a muitos lugares,
Sem rumo certo os dois partem.
A primeira parada
É na saudosa infância.
Ah, tempo bom sem retorno!
Tempo de inocência e pureza,
Que hoje a tristeza vem alegrar.
Seguem os dois
Pela estrada dos amores adolescentes,
Platônicos, em sua maioria,
De um lado somente.
A infância passa,
A adolescência passa,
Passa a juventude,
Mas as malas da saudade
Nunca passam.
Maurício Apolinário
Enviado por Maurício Apolinário em 11/07/2015
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