Limite do nada
Lá fora a vida
Uma liberdade aprisionada entre
Paredões de concreto
A correr sobre listras negras
Num vaivém inquieto
Que busca o pão
(de formas várias busca).
Lá fora o sol
(ou a lua com suas bailarinas cintilantes)
e o suor da luta
o pó e a esperança
de matar a fome
abstrata dos deuses incógnitos
(a ditar duras penas).
E aqui dentro (do peito)
O poeta vasculha os ninhos
De um mundo desobjetivado
- à procura da solução letal
para sua desolada vida
(poética).
(Assim era eu antes de conhecer Jesus.)
Maurício Apolinário
Enviado por Maurício Apolinário em 04/06/2007
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