Mais uma vez busco
A filosofia dos dedos
E acaricio as faces
- as belas faces do invisível.
Incrível imagem, mar de vidro,
Vinha da terra, cachos de sol,
Um cântico de bem-estar
- a Quinta-Essência das canções.

A cada instante,
Em danças táteis, os dedos
Percorrem uma estrada infinda,
Calçada de sárdio e crisopraso,
Calcedônia e vidro claro - azul.

Vêem-me louco do mal,
Mas bem sei crível esta visão,
Retrato da quarta dimensão
Do meu Uno interior.

                  (Assim era eu - místico - antes de conhecer Jesus.)